O emo nanico porradinho me apontava o dedo na cara enquanto me fala coisas que eu não conseguia entender, até que ouvi algo parecido com “Vai toma no teu cú seu roqueiro filho da puta!”
Era sexta á noite, e nos dias anteriores da semana combinamos de respirar novos ares na Voice, eu o Guampa, meu primo e mais toda galera dele, no total uns 30 caras! A moral era pegar um camarote, e baixar vários litros de alcool, dizia meu primo que era “BEM TRI!” na sexta-feira…
Começamos bem ficando lá na frente mais de uma hora esperando a turma toda chegar, cada um daria 50 reais, o que renderia mais ou menos uns mil e pouco, alta grana, grandões, camarote, bebida…”BEM TRI!”
Bosta nenhuma! O segurança queria nos barrar por motivos que até hoje não sei, e quando finalmente entramos, tava tocando pagode. Não era um simples pagodinho que o DJ rodava, era banda de pagode! Subimos no camarote eu e o Guampa, esperamos o trago chegar e com aquele sentimento de arrependimento, olhávamos para os lados desanimados, eu quero é rock isso não é rock não.
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Pagodaço Bunito
A bebida era forte, acompanhada de milhares de latinhas de sprite, o qual nunca colocamos na boca, precisava beber o trago puro naquele pagodaço bunito! Eu tinha uma maldita pulseirinha no pulso que me auto denominava VIP, Viado Puto? Vivente Pagodeiro? Vamo “Imbora” Porra!
O Guampa teve uma idéia daquelas!
“Vamo tenta pega gente!”
Quando coloquei os pés para fora do camarote, e arrumei o topete, minha pulseirinha VIP refletiu aos olhos de uma moça loira, que veio até mim, o Guampa disse que ia dar uma volta, e comecei a prosear com a garota, cada 10 pessoas que passavam, 8 davam oi pra ela, estranho… A bebida estava começando a fazer efeito.
“BEM TRI!” Ficando com uma garota popular, que massa! Até que chegou aquele momento em que o álcool te tranca os ouvidos e te apaga a capacidade de raciocinar. Ela disse que ia dançar e nunca mais voltou. Puto da cara cheguei na primeira moça que vi, e a mesma me deu um fora categórico, quando ela se virou apontei o dedo do meio para ela… O emo nanico veio correndo…
“Qualé que é truta! Tenho força de tumúlto! E blá blá blá.”
Eu não entendia uma palavra que aquele emo bombadinho me falava, e dava risada da cara dele, afinal estava bêbado e aquilo era engraçado, me virei e continuei pensando onde estaria o guampa, mas o baixinho chato não desistiu…
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Bah!
O emo nanico porradinho me apontava o dedo na cara enquanto me falava coisas que eu não conseguia entender, até que ouvi algo parecido com “Vai toma no teu cú seu roqueiro filho da puta!”
De súbito, cerrei os punhos e acertei um golpe no meio dos seus dentes! Mas para minha surpresa ele chutou minhas bolas e tentou quebrar o dedo que apontei pra moça. Já lutei com homens mais fortes, mas aquele emo chutava como uma mula e dava socos como um canguru! Uma galera nos separou e afinei para o banheiro…
Lá estava o Guampa! Escorado no mictório em uma mijada histórica de uns 40 minutos. Contei da minha luta, e bravamente ele pegou uma garrafa vazia e saiu a procura do baixinho lutador… O pagodão comendo! “BEM TRI!”
Se tivesse enfiado no rabo aqueles 50 reais tinha ganhado dinheiro!
Abraceraaa!