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Ouvi alguém chamar meu nome em meio aquela escuridão quieta que se fazia presente no meu quarto. Abro os olhos e nada muda, mas tudo muda. “Quem diria?”. Com o tempo acabamos percebendo que toda mudança é boa, pelo menos é o que percebo, e por mais feliz e bem que você esteja, e por mais que essa mudança cause qualquer tipo de dor ou sofrimento, logo em seguida percebe-se que foi bom, era pra ser, melhor assim….

 

O escuro do meu quarto é quem me diz isso, e cada noite após fechar os olhos as lembranças de uma vida, ou meia vida, talvez menos que meia, um quarto de vida se tiver sorte, vem a tona. Foi bem vivida? Está sendo bem vivida? A cada mudança algo novo, algo de bom simplesmente me responde que sim. É mais ou menos um círculo, ele gira sem parar, é a Terra girando, e nós estamos girando juntos, agora mesmo, de cabeça pra baixo ao espaço, andando pela parede, salvos pela energia que nos impede voar, salvos pelas mudanças.

 

Mas é o escuro do meu quarto que me diz isso, e a cada momento da mais pura felicidade que se passa, mais feliz eu fico, sei que passou e não voltará nunca mais, mas também sei que tive o privilégio de viver esse momento, entende? Ah e as escolhas… Chave da mudança, apêndice das possibilidades, afinal, não existe escolha errada para quem não sabe o que quer. De volta a escuridão.

 

Ela ou ele, escuridão ou escuro? Guerra dos sexos! Fingindo ter feito a escolha certa, ah se eu tivesse…

 

Abraceraaa!