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Após me formar na FRG e dois meses depois ter pego todas as mulheres da cidade, fiquei um tempo fora dando voltas pelo mundo. Meditei na Índia, um lugar maravilhoso diga-se, com cheiro de incenso e bosta de vaca, que ruminavam por toda parte. Em meu exílio, aprendi os segredos dos mantras e Krishina, e os princípios básicos do Kamasutra.
Mudei-me para a China, onde estudei rigorosamente os segredos Taoistas do amor, aplicando de forma prática em asiáticas safadinhas os ensinamentos dos mestres Mantak Chia e Michal Winn. Após ser banido do país por maridos Chineses que criaram antipatia por minha pessoa, preferi continuar na Ásia.
Cheguei ao Japão querendo conhecer as famosas gueixas e suas mentes abertas aos novos prazeres do corpo de uma forma natural, algo que faz parte da vida. Aprendi técnicas de massagem sensacionais, e passei a ter algum apreço por gemidos agudos.
Pretendendo respirar um ar mais poluído, e colocar em prática meu lado artístico, viajei a Paris. Lá virei um expert em perfumes, uma arte muito útil para conquistar corações por lá. Trabalhei algum tempo de fotógrafo, tirando foto de lindas mulheres e depois de alguns meses fiz as malas e parti para o Ocidente.
Passei pela Argentina onde aperfeiçoei meu tango – na FRG havia uma cadeira de tango – e aprendi alguma coisa sobre vinhos. As argentinas se mostraram muito receptivas, apesar de eu ser brasileiro e sempre falar mal de seus homens, me dei muito bem por lá. Houve um episódio muito agradável, onde me escondi dentro de um armário quando o marido de uma argentina chegou mais cedo do trabalho, e precisei pular a janela e sair pelado pelas ruas de Buenos Aires.
Então recebi um convite para dar uma palestra na FRG.
Voltei imaginando jovens de mente aberta, voltados para o presente ao invés do futuro, prontos para viver. Mas me decepcionei, dei de cara com um grupo de alunos abobados.
– Ah senhor, nós vamos para as festas só para dançar e ficar de boa. – Disse um espertinho.
– O QUE??? E pegar gente? Flertar? Trovar? Conquistar? – Perguntei incrédulo.
Não houve resposta. Aqueles alunos estavam ali sem ter tido nenhuma base quando adolescentes. O que seriam esses jovens? Virariam velhos indo atrás de garotinhas depois de perceber tarde de mais que não aproveitaram o suficiente? Garotos tímidos nos cantos do bar tomando Sprite com energético e esperando um milagre? Trancados dentro de casa jogando vídeo game e comendo hambúrgueres, ficando obesos e ouvindo o cdzinho do Lovy Metal, depressivamente ao lembrarem de bons tempos que nunca existiram. O que esses professores andam ensinando no ensino fundamental hoje em dia?
Para minha surpresa, um garoto levantou o braço.
– Fala rapaz!
– Bem, eu peguei uma guria numa festa outra noite…
Aquelas palavras acenderam a chama da esperança em meu coração, mas fiquei desconfiado.
– Me diga garoto, como você fez isso? – Perguntei malicioso.
– Oras, foi bem fácil, eu disse pra ela que era virgem, que nunca nenhuma mulher havia me beijado, nem se quer chegado perto de mim, que eu era um coitadinho e que estava com uma doença terminal, meu último desejo era ficar com ela. – Respondeu o jovem tranquilo.
– DE BURRO TU SÓ TEM A CARA, AS ORELHAS E O JEITO DE ANDAR HEIN GAROTÃO! – Exclamei alegre, e continuei a palestra.
Ao final todos aplaudiram, e já se foram pra casa com outros olhos, observando o movimento, as pernas, o rebolado, o brilho no olhar das mulheres, pensando no grande futuro que poderiam ter se seguissem apenas 10% do que haviam ouvido naquele auditório, e eu me senti muito bem ensinando algo de importante na vida daqueles futuros homens…
Lembrei-me de meu antigo professor, “Bonitinho”, cantando o sucesso pegadorzinho de gente depois das aulas:
Então me lembrei de como a Faculdade foi importante em minha vida. Bem, foi o que minha mãe sempre me disse “ESTUDA GURI!”
Abraceraaa!